Bomba!

Há maior sintoma
Da nossa derrota,
Que fazer a nota
Do Carrilho, a bomba!?

E vir-se anunciar
Que se foi avisado,
Qu’ele era desviado
Pr’a por outro assinar!?

Perder pr’o benfica
Esta corrida?
Há no Porto vida
Quand’o “morto” estica?

É o estrebuchar
Do nosso império,
Pois quem estando sério
Pode nisto concordar?

Perder tal jogador
Na vez do Marega!?
E o benfica carrega…
Acima deste torpor!

Estamos pois perdidos,
Perdendo estas corridas,
Que dantes eram vencidas
Sem grandes alaridos…

E ver o rival
Ganhar em dois polos…
Isto é mais que golos!!
E o Presidente, mal!??

Anunciar o acordo
Antes do anúncio…
Isto é bom prenúncio
Dum futuro gordo?

Pois o que se ganha,
Anunciando saber
Que não s’o quis ter
Como façanha!?

Estamos nisto bem
Nas contratações?
Ganhamos aos leões…
E a mais ninguém!!

E nisso vencendo,
Perdemos no resto!!
Não há mais qu’isto
No que vou entendendo…

Estamos derrotados
Na nossa descrença…
E nisto quem não vença
Nem com floreados…

Já não tem piada
Ao provocar o riso!
Presidente, que gozo
Tem a contratação falhada?

Estávamos convencidos
Que já era nosso!!
(Adiantou-nos um grosso)
Fomos comidos!!

Já não bast’a APAF
S’até o benfica…
Já nos dá com a ripa,
E com classe!?

É de facto uma bomba,
Já perdermos nisto…
E o pior, está visto,
É o anúncio d’arromba!?

Joker

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Peixeirada

Que solene peixeira
Que se viu por Alvalade,
Dand’o rosto à verdade
Naquela entrada…

Que dentro d’área
Passar rasteira,
Daquela maneira,
Por necessária…

Não é falta,
Diz o leão!
E a expulsão,
É uma grande lata!

É qu’o Patrício
Nem lhe tocou!
E nisto cortou
O lance sem vício!

Fê-lo duma maneira
Pouco ortodoxa,
Pois c’a perna grossa
Cort’a bola inteira!

E se nisso vai
A perna alheia…
Niss’o golpeia,
Só porque se cai?

E marcar a sanção
Ali em Alvalade?
É de quem não sabe
Quão feroz é o leão!!

Está feit’o aviso
Na página da rede:
Metem-se c’o verde,
Em lance impreciso?

Têm-nos à perna
Por essa falta,
Qu’o jogador salta
Por causa da hérnia!

E do corte da erva
Em pente três,
Que estando resvés
À lei da selva

Deu-lhe pr’a aquilo,
Pr’a se mandar,
Quando ia falhar
O golo em estilo!?

E nisso expulsar
O guardião,
Por estar no chão
Só a “cortar”?

E bem que s’alertou
O assistente:
Dez reis de gente…
Que m’expulsou?

E ainda desmente
Um outro lance,
Em que se vê de relance
O braço à frente?!

E nisto revertendo
A decisão,
Em qu’o leão
Ía vencendo…

Como no anterior,
Em qu’o Rafa,
Por pouco se safa
No adutor…

Porque tudo valeu
Da cabeça aos pés,
Ganhando Olés
No que bateu!?

E ainda se contesta,
Esse presumido,
Por assim ter vencido
Nessa grande festa!?

Estamos no adro
Desse longo caminho,
E não, não adivinho,
Um campeão ao largo!

Há muito a jogar,
E se ainda acredito?
É pr’a mim um mito,
Podermos mudar…

Mas no fim se vê
Passando a jornada,
S’esta peixeira
Nos valeu de quê!?

Qu’o maior receio
É que sirva a outro,
E pr’a meu desgosto
A benefício alheio…

Joker

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Silêncio!?

É ficar calado
Perante a batota –
Qu’ela mal se nota!!
Nesse resultado…

Que niss’o critério
Por todos seguido,
Tem-nos entretido
No seu adultério…

No distinto juízo
Consoante a cor –
A entrad’a matador
Não dá prejuízo!

Trajado de verde
A entrada de sola,
Pressupõe a bola
No jogo de quem perde…

Mas de azul-e-branco
Já val’a intenção…
E lá vem cartão,
Dum vermelho e tanto!

E o Nuno Almeida
Tão pródigo em regras,
Expulsou, sem reservas,
Nessa cor garrida!

Se foss’o João Mário
Em vez do Imbulla,
Tod’a entrada chula
Sobr’o adversário

Tinh’o mesmo tacto
Qu’a leve chapada,
Qu’o Slimani dava
Sem se ver o impacto…

E sem intenção
Pois, de magoar,
Quem o vai expulsar
Por bater c’a mão?

Só na outra cor
Val’a intenção,
Pois que tod’a acção
Pressupõe, pois, dor!

E neste silêncio
Que lá vem da SAD,
Quem é que lhes sabe
Se não há comércio!?

Estarão por pagar
Algumas sentenças,
Qu’obrigam a ausências
Quando importa falar?

Há nisto restrições
Sobr’a esta roubalheira,
Qu’uma SAD inteira
Não vej’os cartões?

E esta duplicidade
No saber dos árbitros,
Ond’os velhos hábitos
Foram pr’a Alvalade!?

Ninguém s’impõe
Sobre esta vergonha?
Não há quem deponha
Sobre o que nos dói?

Vão ficar calados,
Pois mais uma vez?
Vão falar cortês
Em pequenos recados?

Que antipatiza
Lá com o azul?
E vindo do sul
Nisso hostiliza?

É suficiente
O “Dragões Diário”,
Se um salafrário
Rouba, indiferente?

Perdeu-se essa voz
Que falava alto?
E se nesse facto
Quem fala por nós?

Vamos-nos calar
Perante a desfaçatez,
E mais uma vez
Vamos apoiar?

Foi-se o espanhol
Por falar demais,
Defendendo os tais
Que calam o futebol?

E se não é pouco
Quem fala do jogo?
É este o Porto novo?
Que o crê, por louco?

Vamos quê? Ganhar?
C’o esta estratégia?
Na falsa modéstia
Qu’aquilo é jogar?

Contr’o Boavista
Que pois, sarrafou!?
Que Porto jogou?
Dêem-me uma pista!

Aquilo é denodo,
Vê-se réstia de táctica?
Só na matemática
O Porto vai a jogo…

Queria estar errado
Nesta apreciação,
Mas nem com união
Vamos a qualquer lado…

Só com um milagre
Que nos desse VIDA,
E da época perdida
Fazer-se um alarde!

E alguém falar
Com essa contundência,
Que lhes falt’a paciência
Neste modo d’estar!

E vir a terreiro
Denunciar o logro!
E lá ver o povo
A ser o primeiro

A catapultar
O que é ser o Porto…
Qu’hoje estando morto,
Pode assim falar?

Joker

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Crise

Estamos em crise
Desses valores…
Ontem, melhores,
Hoje em análise:

Pr’a onde vamos
Nos erros crassos,
Que não são acasos,
No que nos tornamos!?

Sem identidade,
Sem regra, ou feito,
Hoje tod’o defeito
Está na idade?

Chegou o tempo
Dessa mudança?
Que confiança
Nos dá o exemplo?

Desse valor
Que hoje é passado,
Pode o legado
Fazer melhor?

Não acertamos
Na identidade!
E s’a sobriedade
Falta nos planos?

Há um limite
No registo histórico,
E virar folclórico
Em tal despique?

Viver por Fénix
Mas invertida?
Morrer em vida
N’oposto ao Zénite?

Perder tal crédito
Por senectude,
E s’alguém o alude
Ao tempo pretérito

Não é garantia,
A continuidade!
E se a idade
Não servir de guia?

Há pois que mudar
A meu contragosto,
Pois já fui o oposto
Doutro comandar!

Mas perante factos
Também eu me rendo,
Pois já não entendo…
Porque somos fracos!?

Pois rejuvenescidos,
Os outros já vencem!
E só não convencem…
Porque somos comidos!

É isto o Porto
Dessa velha glória?
Vale-me a memória
No presente desgosto?

Vivo do passado
Desse orgulho d’outrora?
E do que vivo agora
Ao ser humilhado?

Vai-se o estrangeiro
Por bode expiatório?
E do erro notório
No jogo do dinheiro?

Mudar uma equipa
A favor do lucro,
Lá tem o seu custo
No jogo que fica…

E sabendo disso
Não s’outorga tempo,
Porque mud’o vento
No jogo sumiço?

E os outros erros
Pois quem os paga?
E se do lucro, se salva,
Vence-se quantos ceptros?

Confesso o desenlace
Que não queria ver…
Perder por perder
Prefiro com classe!

E não por investir
Muito mais qu’o outro,
E perder pr’o roto
Que nada tem que vestir…

E ficar, eu rico,
Na pobreza franciscana!
Pois tod’a semana
Nem lá ver o esférico…

E tomar das cores
outrora grandiosas,
Nessas riscas grossas
De dias melhores…

Já pois, assumir,
Ser ao menos, segundo!
(Não vem mal ao mundo,
À Champions, pois ir!)

E viver com isso
Com “naturalidade”,
Pois que nesta idade
Posso ser submisso…

E viver d’acordo
Com a realidade;
Se já não há vontade
Do que hoje recordo…

Posso ver a derrota
Com este espírito,
E não ser onírico
A pensar na (revira)volta!

E nisso acreditar
Que ainda vencemos…
Qu’eu vivo com menos,
Possa eu pagar!!

E estar nisso plácido
Na “fatalidade”,
Pois só a verdade
Nos corrói por ácido!

E aceitar,
De facto, a viragem!
Haja pois coragem
Para se mudar…

E nisto crer
Qu’o clube é eterno,
E num novo governo
O Porto ainda o ser!

Joker

thumbs.web.sapo.io

Do(y)em, não do(y)em?

Eis que chegad’o dia
Do anúncio anunciado,
Vê-se o leão já domado
A pagar o que não queria!

Tinha razão no pleito
Mas perdeu em tod’a linha,
E agora quem adivinha
Quanto vai ser de Direito?

Muito milhão vai rolar
Pr’a se pagar o pavilhão,
Que c’o dinheiro na mão
Lá s’o fez adjudicar…

Fora tão bom o lucro
Na venda do jogador,
Que dele, usurpador,
O Bruno já viu o troco!

E no rescaldo final
Que ainda está por fazer,
Quanto pode ainda render
Pr’o Fundo no tribunal?

Quanto falta contabilizar
Em processos de difamação?
Que nisto na negociação
Nem tudo sai a lucrar!?

E o Bruno tem-se gestor
No lucro que s’adivinha:
O Rojo sai um nadinha
Mais caro por jogador…

E feita pois a soma,
Não há lucro na venda!?
Há nisto quem entenda
Ter o gestor, diploma?

E nisto vai o leão
Na busca desse seu ceptro;
E tem-se o valor correcto
Pr’o custo do pavilhão!?

Queriam-no gratuito
No investimento alheio,
Mas ele depois de cheio
Vai nisso valer de muito!?

Pois não dando lucro
A venda pr’a Inglaterra,
O cálculo nisto enterra
O seu custo em bruto…

E quem o vai pagar
S’o dinheiro vai sair?
E quem nisto fic’a rir
S’o pavilhão não medrar?

E ainda que construído
Vai nisso ter epíteto:
– O pavilhão do “guito”
Que depois foi devolvido!

E nessa marcante pedra
De inicio de construção,
Está lá a anunciação…
Que niss’o Bruno não erra:

O pavilhão é a sua obra
No muito qu’há a construir!
E se nisso um dia ruir
Por falta de mão-de-obra?

Qu’as contas é no final
Como dizia o outro…
Ó Lucas sê um filantropo,
E pag’as custas do tribunal!

🙂

Doyen-Sports-vs-Sporting

Natal

Mais um dia, por igual,
Na esperança deste mundo,
Com’o sporting ser segundo
Em tal véspera de Natal…

Há verdades que eternas
Nunca mudam pelas eras,
E querer em tais quimeras,
Desd’os tempos das cavernas

Em desejos por tal paz
Na harmonia e no amor,
E tod’o homem ter andor
Pr’a dizer que é capaz…

Qu’ele há leis
Na razão do universo!
Qu’a Jesus não o despeço,
Pois ungido foi por Reis!

E na graça dos presentes
Tem-s’a esperança, inaudita!
Qu’este ano não claudica
Na classe dos dirigentes…

Que na harmonia nascitura
Da sanção qu’estava ganha,
Eis que nem a Doyen desdenha
Nesta época de ternura…

E no grosso do valor
A qu’o pleito deu razão,
Só uma “operação coração”
Dá ao seu Natal mais amor…

Pois a coisa estando preta
Numa época tod’a luz,
Tem-se o menino na cruz
Antes d’o anacoreta?

Só o espírito do Natal
Pode dar outro milagre,
E a Jesus, diz quem o sabe,
A promessa d’ano igual…

No andor volve-s’a ‘sp’rança
Doutra época de oferendas,
E assim, com tais prebendas,
Tod’o Tonel ser bonança…

Mas o mundo já mão muda
Na parábola de Barrabás,
Que só Jesus não é capaz
D’acertar em tal taluda!

C’a sentença decidida
Em premissa de vingança;
Não há pr’a humanidade, ‘sp’rança
Se Jesus lá salv’a vida…

Só morrendo nesse acto
Tem o Homem salvação…
Mas o sporting campeão,
Só s’o Natal der o salto…

Pois a época é fatal
Na passagem conhecida:
É Jesus a nossa vida,
E pr’o sporting, Natal!

🙂

Joker

Natal

Prenda de Natal

Chegou o Natal;
Vai nascer Jesus!
E ao mundo a luz
Vai chegar no tal…

Vem a sabedoria
Do saber divino;
Mas não é do menino
Que vem a mestria!

É do treinador
Qu’ainda vai à frente…
Que atrás vem gente
Num saber pior…

Mas pode vencer
Essa maior mente!
E s’assim de repente
Isso acontecer?

Pod’o salvador,
Esse génio do jogo,
Lá perder o fôlego
Como ontem, Senhor!?

Pois gast’as pilhas
Só se viu o Braga,
E de pernas, nada,
Depois de tantas milhas!?

Já ninguém corria
No prolongamento…
E há nisto sacramento
S’o Jesus nã’o queria?

E ver lá os velhos
A correr c’o olhar,
Qu’eu posso acreditar
Noutros evangelhos?

Posso ver no Lope
Esse anti-Cristo,
Que também viu isto –
Esse fraco trote!?

Podemos vencer
Lá por Alvalade,
Porque a “mocidade”
Não pode correr!?

E c’o rabo cansado
Pois até o Lope,
Lá vai de galope
Contr’o compassado!

Já não há pernil
Para dar à sola?
E jogar à bola
Sem correr a mil?

Acham qu’o Bruno
Pode resolver,
Se se não correr
Já num outro rumo?

E mesmo em graça
Contr’o bom do Lope;
S’ele faz um STOP,
E o sporting tropeça?

Vai-se inverter
Toda essa corrida,
Que ontem já tremida…
Deita tud’a perder!?

E deixar o desígnio
Da data festiva,
A qu’o Natal obriga
Por seu vaticínio!

Lá vai o leão
Nisto dar à sola,
E s’a bola rola
E não há pulmão?

Pode o Solimão
Continuar a bater,
Mesmo sem correr
Antes do ramadão?

E abrir os braços
Já pedindo a falta,
Que nisto a malta
Já lhe segu’os passos!

Ou então o bloqueio
Na jogada d’estudo,
Pois que nisto há mudo
Em tudo’o que leio…

E só o Porto ganha
No labor do árbitro!
E já se torna um hábito
Ali mesmo sem o Manha!

Mas mesmo no Natal
Há prendas de valor…
Qu’até o andor
Foi ao Nacional!

E nesse erro
Se viu a época…
Mas não há réplica!?
É só desespero…

Pois pod’o Lope
Contr’as previsões,
Ganhar aos leões
Sem ser por sorte?

É só deixar
Esbater a pressão…
Que depois o leão,
Sabe gatinhar…

Joker

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Cerco

E quando tudo em derrocada,
O exército está perdido!
E o general por vencido,
Não sonha c’a paz armada…

Luta até onde existe
A expectativa de vencer,
Mesmo que possa perder,
Porque resiste!

E s’à volta, as brigadas
Não lutam contr’o inimigo,
E com eles neste postigo
Tomam as nossas coordenadas…

É fácil de s’entender
Qu’a estratégia já morreu!
E qu’o líder se perdeu
No qu’ao inimigo fez crer…

Convidá-los a assistir
À maior expressão portista,
E os seus nomes nessa lista
Não é coisa de se rir!?

É maior a gravidade
Quand’a guerra, por perdida,
Já se salv’a própria vida
Em nome da “fraternidade”…

E c’os figadais inimigos,
Já se promovem acordos,
Pois que nisto os “bons modos”
Já nos protegem dos perigos?

Há nisto uma estratégia
Que trespass’a propaganda,
Que de Lisboa se manda
Pr’a “origem da tragédia”?

E que neste modo d’estar
Sej’o general de campo,
A lutar já contr’o tempo
Porque não pode ganhar!?

E dar às balas o peito,
Como carne pr’a canhão,
Pois o clube por nação,
Já perdeu esse conceito!?

E ter que ser um espanhol
A valer-se português!
Dand’a cara outra vez
Num combate sem paiol?

Sem pólvora e munições,
Lá combate contra todos…
E o povo, em bons modos,
“Aclama-o” em manifestações!

Quer a cabeça do basco
Tido por incompetente,
E ele teima em ir à frente
Deste exército “másculo”…

Que só luta com fervor
Contr’os seus “derrotados”,
Quando por “apoiados”
Num registo de traidor…

Quiseram vingar a derrota
No cabeça do general!?
Pois perder, não é o mal,
Quand’a falange não luta!!

Só unidos, se consegue,
Combater maior potência!
Pois é deles a “regência”
E tod’o poder qu’o segue…

Tudo têm, por Lisboa,
Os exércitos inimigos…
E em vestígios muito antigos
Tod’a vitória por sua!

É bom ter consciência
Do poder que se confronta,
Pois que nisto o que conta
É esse poder d’influência…

São árbitros, o dinheiro,
Os contratos, patrocínios;
Tudo obra e domínios
Dum exército por inteiro!

E lutar contr’o poder
Só s’o vence com denodo,
E ao exército, tod’o povo,
Possa nisso ter querer!

E juntando o seu querer,
Nisto vej’o inimigo!
Ele ali está, muito antigo,
Nesse rosto do poder…

E é deixando general
Encurralado na trincheira,
Que se vence a “terra inteira”
Por um Porto “liberal”?

Neste cerco já muito antigo
Quantos lutam deste lado?
Pod’o Porto ser tomado
Estand’o mesmo forte, unido?

Só cerrando as fileiras
A guerra se pode vencer,
E ao general fazer crer
Qu’aqui não há “toupeiras”…

E ter a paz no comando
Que lhe dê a segurança,
Que da voz deste ordenança,
Se forma exército, não bando!!

E em Maio se possa gritar
A vitória por “sofrida”,
Que só dand’a própria “vida”
Se pode então, festejar…

Joker

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